
A Câmara dos Deputados marcou para 1º de fevereiro, um sábado, a sessão para eleger o novo presidente e os demais integrantes da Mesa Diretora que comandarão a Casa no biênio 2025-2027. A eleição ocorre no mesmo dia em que os congressistas retornam do recesso legislativo, rompendo a tradição de transferir sessões em fins de semana para o próximo dia útil.
Cenário político: favorito e articulações

O nome mais cotado para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara é Hugo Motta (Republicanos-PB). Motta conta com amplo apoio político, incluindo o aval de Lira e a adesão da maioria dos partidos, com exceção do PSOL e do Novo.
A votação, realizada de forma secreta e eletrônica, exigirá maioria absoluta em primeiro turno para definir o presidente. Caso contrário, um segundo turno decidirá entre os dois mais votados. A eleição dos demais membros da Mesa ocorre logo em seguida.
Impacto político e expectativas
Com Hugo Motta como provável sucessor de Arthur Lira, a Câmara pode vivenciar uma continuidade de liderança, marcada por pragmatismo e habilidade de articulação. Já no Senado, a ascensão de Alcolumbre sinaliza possíveis mudanças no estilo de comando.
No Senado, a eleição também está marcada para o mesmo dia. Davi Alcolumbre (União-AP) desponta como favorito para suceder Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Alcolumbre é apoiado por oito partidos, enquanto legendas como MDB, PSDB e Novo ainda não oficializaram suas posições.
Os resultados dessas eleições definirão os rumos do Legislativo, que terá o desafio de mediar os interesses do Executivo, atender às demandas da sociedade e fortalecer o papel das instituições democráticas até 2027.