Congresso enfrenta desafio para aprovar orçamento de 2025 e ministra Gleise Hoffmann assume papel estratégico

Com atraso significativo, o Congresso Nacional inicia nesta semana a discussão do orçamento de 2025, que deveria ter sido aprovado ainda em 2024. A demora impõe dificuldades à administração pública, que segue operando com gastos limitados a um doze avos do previsto, o que restringe a execução de políticas públicas.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) já tem um cronograma definido: a primeira discussão ocorre nesta terça-feira, 11, seguida da apresentação do texto na próxima semana e da votação na quarta-feira, dia 19. Enquanto isso, a posse dos novos integrantes da comissão para o orçamento de 2026 evidencia o quanto a tramitação está atrasada.

A aprovação do orçamento será o primeiro grande teste da nova ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que tomou posse ontem. Seu desafio imediato é consolidar a articulação política do governo, especialmente diante da resistência do Centrão. Hoje, a ministra tem seu primeiro encontro com líderes partidários para definir a agenda de votações.

O governo aposta na aprovação do orçamento para viabilizar programas prioritários, como o Pé-de-Meia, o Auxílio Gás e a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Todos esses projetos dependem de negociações com o Congresso para garantir espaço no orçamento.

A volta das atividades no Legislativo marca o início de um período decisivo para o governo, que precisa alinhar sua base e garantir apoio para destravar pautas fundamentais.

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